Rio - Canção do Nigel



{Nigel}
Luzes, câmera, ação!

Eu era lindo, suave, ambicioso.
Dos pés ao bico, delicioso.

Mas agora sou falso, maldoso.
Ah, e malicioso.

Tinha um programa na tv, fãs também.
Eu era alto, eu mandava bem.

Mas veio um periquito e deram tudo pro neném.
Por isso sou perverso, não respeito ninguém.

{Passarinhos}
Ele era o maioral.

{Nigel}
Tão jovem e fino.

{Passarinhos}
Charmoso.

{Nigel}
Um super astro latino.

{Passarinhos}
É temperamental.

{Nigel}
Quem disse isso de mim?

{Passarinhos}
Um passarinho mal.

{Nigel}
Vocês vão pro espeto assim.

Sou penado doidão, de bicão.
Eu mato pássaros.
Tá duvidando de mim?
Eu sou um bárbaro.

Maligno, estrago o lanche da patota.
Faço cocô e depois culpo a gaivota.
Foi ela, ali.

{Passarinhos}
Ele é baixo astral.

{Nigel}
Sou um vencedor.

{Passarinhos}
Nojento.

{Nigel}
Sou o pedrador.

{Passarinhos}
Aaaah...

{Nigel}
Sou amedrontador, provocador.
Como um escola fechada,
Eu não tenho diretor.

Aves do Brasil,
Oitenta milhões de pássaros.
Agora me escutem bem,
Eu vou deixar vocês...

{Passarinhos}
Oh, oh, oooohhh...

{Nigel}
Calem a boca. Silêncio!
Só eu canto.

Vou deixar vocês feios também.
Bons pesadelos!

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